terça-feira, 16 de agosto de 2011

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ausente de mim

Talvez seja a hora de desistir de todos por aqui, de esquecer quem me convida para sair, de afogar meu celular em mágoas. Pode ser a hora de sair de uma vez, de ignorar quem pergunta o meu nome, de seguir em frente sem nem olhar para o lado. Sei lá, sinto que criei algumas raízes aqui, que deixei as marcas dos meus pés na cidade. Nada pode forçar minha mente a não pensar em todas as coisas que posso conquistar, que posso fazer valer a pena. Talvez o mundo não espere por mim, talvez ele só pregue uma peça de vez em sempre para me testar. É tão egoísta pensar assim. Pensar que o mundo inteiro conspira para me derrubar. Já pensei nisso antes, mas me recuso a cair mais uma vez nesse buraco. A vida é só minha, meu futuro pertence somente a mim. O triste é olhar para dentro e não enxergar forças para caminhar. Parece que eu não quero seguir em frente, que eu me acomodei com essa situação. Sei lá, talvez seja isso mesmo. Ou, talvez, eu só faça isso para aparecer de alguma forma, seja ela boa ou ruim. Mas a verdade - a verdade mesmo - é que isso já me cansou. Já me sinto exausto só de pensar em pensar nisso tudo. Quero mudar. Mudar-sair-abraçar-viver-aprender. Quero uma única verdade. A verdade da felicidade, da paz. Talvez eu saia por aí em definitivo, sem avisar ninguém, sem atender ninguém. Minha cabeça precisa de oxigênio, não de uma insistente idealização da perfeição. Isso precisa morrer em mim. Não a sua essência, mas o que tudo isso se tornou. Por fim, amor, quero dedicar um adeus para ti. Mesmo com - a falta de - tudo isso que a vida ofereceu para mim, dedico esse adeus para ti. O adeus mais bonito e distante que eu possa oferecer.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

(Um) Segundo

E a morte liberta
Assim como o escapar do paraíso
A aparência se transforma em instinto
E o que era bonito, volta ainda mais remexido

O giro do mundo parece simples
Até mais cético do que minha consciência por ti
Não sei mais se tudo ainda faz parte de um ciclo
Talvez eu tenha morrido e você ainda sorri pra mim

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Pois é

Você é perfeita pra mim. Pelos menos era até meia hora atrás. O que te fez mudar tanto nesse curto espaço de tempo? Sei lá, talvez uma vida inteira. A gente não escolhe no que vai acreditar, não é mesmo? Ao ouvir essa pergunta afirmativa, você responderia rapidamente. Qual é a sua resposta final? "Pois é"? Mais uma vez?