Já não é de hoje que se fala em preservar e ressaltar a nossa cultura, mesmo que pra isso, tenhamos que evitar alguns termos bem conhecidos por aqui, mas que vem de outras línguas.
Efetuar essa troca de palavras é algo um tanto quanto complicado. Não se pode simplesmente abolir palavras que já são de entendimento imediato das pessoas pelos seus significados, mesmo porque, muitas pessoas nem sabem os significados dessas palavras. Por que esse interesse na nacionalização de termos e palavras? O que causa essa vontade de preservação e orgulho na nossa língua e cultura?
Uma possível explicação para isso é o preconceito em forma de adoração. Ou seja, querer amar incondicionalmente um país e só permitir coisas que venham de dentro dele. Se restringir ao nacionalismo e esquecer do internacionalismo. Claro que cada lugar do mundo tem sua própria cultura, mas não podemos nos esquecer que todas elas vieram do mesmo lugar e terminam onde começaram.
Sentir orgulho da pátria pode ser saudável até um certo ponto, mas se passar da linha que separa o consciente do inconseqüente, pode trazer alguns danos graves. Não somos só brasileiros, somos do mundo todo e temos o direito de adorar qualquer tipo de cultura, estando dentro do nosso país ou fora dele, sendo nos termos populares da escrita ou numa simples atitude de pensar a respeito das fronteiras que nos impõe, para mostrar-nos o que é ser patriota.