segunda-feira, 12 de abril de 2010

Quanto tempo o tempo tem?

Quanta falta de tempo! Quando tinha tempo, não aproveitava, agora que não tenho, sinto falta. O mês mais interessante está longe ainda, mas quando chegar, terei mais tempo para viver. Viver é sinônimo de estudar, aprender. É tão bom pensar que vou ter um tempinho a mais pra fazer isso, sem provas e trabalhos da faculdade. Enquanto esse mês não chega, vou levando a vida somente com tempo para dormir cinco ou seis horas por dia e cuidando de porcos.

Pesquisando novos temas, descobri tanta coisa interessante pra estudar, tanta coisa enriquecedora! Não vejo a hora de chegar o meu mês pra colocar tudo isso em prática. Enfim, por aqui as coisas continuam como sempre. Sem nada nem menos. Sem direita nem esquerda. Não para mim, mas para alguns. Quanto extremismo, que ao final da roda, se vira para o lado contrário, não?

Muitas vozes, muitos sorrisos, muitos ombros... Mas nada de amor! Vamos amar um pouco mais, gente. O amor está em falta nesses tempos. Aliás, outro dia me perguntaram: "O que te faz feliz?". Em meio a respostas do tipo: "Dinheiro e sexo" ou "Banho quente e cama", pensei um pouco, mas não muito, e respondi: "Amor, respeito e igualdade".

Me chamam de mentiroso e falso por dizer isso, mas não sei explicar, é só um sentimento, uma vontade. E por falar em revolta, uns tempos atrás quase me condenaram à forca quando eu disse que não queria enriquecer. Será tão estranho assim não querer ter mais do que os outros? Será tão estranho assim não querer ter menos do que os outros? Ou ainda, será tão estranho assim querer ser a igual a todos? Mas não confundam igualdade com falta de personalidade. Cada um pode e deve ter sua própria personalidade, mas para isso, não ser mais nem menos do que ninguém.

Nossa, fazia tempo que eu não postava aqui no blog, né? Ando sem tempo mesmo! Mas prometo à mim mesmo que postarei com mais freqüencia. Devo isso pra mim mesmo. E pra vocês também, meia dúzia de amigos que dedicam um pouquinho do seu tempo lendo meus escritos.

2 comentários:

Igor Koermandy Pereira disse...

Bela reflexão. Deveríamos mesmo ser diferentes, mas todos no mesmo patamar.

J. Cardin disse...

fiz um comentario gigante e minha internet caiu.

o mais importante era assim: "sinto falta do Santiago escritor"

por enquanto, minha reserva de energia tá baixa, estou indo recarrega-la. reescrevo o comentario depois.

beijo