E é assim: quando a palavra se faz ausente, abre-se um espaço para o vazio. É sentida a falta de tudo aquilo que se perdeu. Até mesmo de tudo aquilo que nunca floresceu, mas que sempre esteve por perto.
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Vovó ensina
Moleque escuta
Passagem de ida pro infinito
Não faz medição de culpa
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De repente, um clarão. Pouco depois, com um rápido movimento, estou de volta ao limitado cenário que me rodeia. Os olhos esquecem de olhar com atenção, é como um lampejo de falta-de-razão. Me concentro para alcançar a distração que me faz flutuar. Não lembro como faço para chegar ao ponto de partida. Mas preciso.
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É um passatempo qualquer, um momento esparramado por aí. O tempo passa feito um passeio, como aqueles que ativam a falta de memória. Tudo não passa de uma caminhada só, de um interminável monólogo.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
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