sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Livre do vazio

Hoje se completa o sétimo dia do ano. Como algo novo, não passou de nada remoído. Mas claro, tão pouco tempo de vitória e já foi esquecido. Pois é óbvio, o tempo se partiu desde o começo do caminho, onde a chuva não tocava mais a terra, muito menos as costas. Do cansaço, os velhos entendiam, reclamavam. Afinal, toda uma vida aguentando dias ensolarados e frios, se mesclando naquele doce vazio.

Pois então, filhos da terra, adoeçam de tanto amar uns aos outros, sem causar estranheza. O que sentem não é vergonhoso nem mesquinho, é apenas livre de qualquer caminho. A liberdade já não se confunde mais com a piedade, ela agora assume vida própria. Sem conceitos e culturas, ser livre é se entregar à qualquer caminho.

Um comentário:

J. Cardin disse...

salvo a poesia, só discordei aqui: se entregar a qualquer caminho não é ser livre. é ser escravo de seu próprio desejo (insensato). to num momento meio anti hedonismo, sabe?

é assim mesmo.
dá pra contemplar a arte sem concordar com ela.
dá pra amá-la e abandoná-la.

é madrugada e fico meio profunda.. haha

se liberdade fosse bom... bem, acho que alguma coisa estaria bem melhor do que na realidade é. não sei se dá para entender, também, mas eu realmente acho isso.

e você precisa voltar a olhar o myownshebrid.blogspot.com


beijos, querido